Como fazer a precificação de serviços por assinatura? Entenda!

Saber como fazer precificação de serviços por assinatura é essencial para garantir uma gestão eficiente da carteira de clientes, evitar problemas financeiros e melhorar a experiência do consumidor. 

Enquanto produtos tradicionais consideram fatores como markup, custos de produção e valor agregado, modelos baseados em pagamento recorrente exigem uma abordagem diferenciada.

Nesse formato, o cliente firma um contrato de longo prazo com a empresa e paga um valor fixo em intervalos regulares para acessar uma solução ou receber um item com a mesma frequência. 

Essa dinâmica requer um planejamento estratégico que equilibre rentabilidade e competitividade para proporcionar previsibilidade financeira e satisfação do público. 

Por exemplo, imagine um e-commerce de vinhos que vende um plano com envio de um kit de três garrafas selecionadas por um sommelier. Em contrapartida, o cliente paga um valor fixo mensal para receber produtos até o fim do contrato.

Legal, não é mesmo? Como esse modelo de negócio se diferencia bastante de compras únicas, exige também um processo diferente para definir os valores de cada plano.

Quer entender como funciona? Então, siga na leitura porque, neste conteúdo, você vai aprender: 

• como fazer precificação de serviços por assinatura;

• quais são os tipos de precificação de serviços por assinatura; 

• como receber pagamentos recorrentes;

• quais as vantagens de usar uma plataforma de pagamento recorrente.

Boa leitura!

Como fazer precificação de serviços por assinatura?

Definir o preço ideal para um serviço por assinatura exige uma análise criteriosa de fatores internos e externos que impactam a sustentabilidade e a competitividade do negócio. A precificação precisa equilibrar custos operacionais, percepção de valor pelo cliente e margem de lucro para garantir um modelo financeiramente viável e atrativo. 

Os fatores internos se dividem em custo e valor. No caso, o custo engloba todos os gastos envolvidos no processo, sejam fixos ou variáveis, como:

• matéria-prima;
• funcionários;
• impostos;
• embalagem;

Já o valor representa os diferenciais que tornam a assinatura mais atrativa para o consumidor. No modelo de pagamento recorrente, além das características do produto ou serviço, fatores como comodidade e previsibilidade aumentam a percepção de exclusividade, pois garantem entregas periódicas sem a necessidade de novas compras.

Além de considerar os custos, a precificação deve sempre incluir a margem de lucro para assegurar que o preço final cubra as despesas e gere retorno financeiro. O valor agregado naturalmente justifica um preço mais alto, pois envolve aspectos que aprimoram a experiência do cliente.

Por exemplo, um kit de vinhos não se resume a um conjunto de bebidas, mas proporciona momentos especiais, como um jantar romântico ou um encontro entre amigos, o que aumenta sua percepção de valor.

Por fim, a precificação de serviços por assinatura também depende da análise dos fatores externos. Observar como a concorrência estrutura seus preços permite entender a média do mercado e definir um valor competitivo. 

Esse fator funciona como um termômetro essencial para medir o quanto os consumidores estão dispostos a pagar para ter esse tipo de serviço.

Quais os principais tipos de precificação de serviços por assinatura? 

Os tipos de precificação de serviços por assinatura se dividem em:

• preço fixo mensal;

• modelo freemium;

• plano por perfil. 

A seguir, confira em detalhes cada um dos modelos.

1. Preço fixo mensal

O preço fixo mensal é o mais conservador e objetivo dos planos de precificação de pagamento recorrente, pois é similar ao método mais tradicional. 

Entretanto, alguns elementos extras fazem parte da equação para os cálculos, como:

• previsibilidade de receita;
• maior retenção;
• valores de multas por cancelamento.

Ou seja, leve essas variáveis em consideração antes de disponibilizar a cobrança recorrente aos clientes. 

Em geral, os assinantes têm acesso a um mesmo tipo de serviço/produto. Então, à medida que o negócio cresce, entenda melhor o perfil do seu público para viabilizar uma gestão de assinaturas com mais planos e possibilidades.

1. Modelo freemium

O modelo freemium é bastante popular nas plataformas de streaming, como o Spotify, e é um ótimo exemplo de precificação de serviços. 

Ofereça planos gratuitos de entrada para que os usuários experimentem e conheçam o funcionamento do serviço por um tempo determinado, sem pagar nada.

Neste caso, o consumidor realiza um teste e, caso desfrute da solução, fica com um gostinho de “quero mais”. Afinal, as funcionalidades nos planos gratuitos são limitadas por patrocínios ou falta de acesso a conteúdos mais completos.

Dessa forma, o plano gratuito não gera prejuízo, pois funciona como um trampolim de marketing que leva os usuários a planos mais completos.

Para os planos premium, não se esqueça de considerar eventuais ônus provenientes do uso nos períodos de teste.

1. Plano por perfil

Por fim, temos o plano por perfil. Essa escolha demanda um conhecimento mais profundo da persona da marca para segmentar os clientes em planos personalizados que correspondam às suas demandas.

Assim, cada opção merece uma precificação exclusiva de acordo com suas respectivas características e objetivos. 

Por exemplo, enquanto um plano se notabiliza por ticket médio mais alto e maior exclusividade, o outro volta-se para atrair um volume maior de assinantes com um preço mais em conta.

Como receber pagamentos recorrentes? 

O caminho é investir em plataformas com soluções de pagamento recorrentes por meio de um sistema white label de fácil implementação e gestão automatizada de planos e cobranças.

Padronize valores, diversifique as opções de transação e facilite a experiência de compra com a ferramenta certa.

Não sabe como fazer precificação de serviços por assinatura? Essas e outras funcionalidades estão de forma simples no Zoop Payments. Saiba mais detalhes no vídeo abaixo: 

Quais as vantagens de usar uma plataforma de pagamento recorrente?

As vantagens de usar uma plataforma de pagamento recorrente incluem: 

1. redução de inadimplência com cobranças automáticas;
2. fluxo de caixa mais estável e previsível;
3. praticidade ao cliente, que não paga manualmente;
4. menos erros na gestão financeira;
5. mais velocidade e eficiência no controle de processos financeiros.

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